Impossível te esquecer
Enquanto finda a tarde, atrás de um monte,
E a mata silencia - o Sol é posto -,
Procuro, ainda , na aurora, ao horizonte,
Brilho e beleza, como há no teu rosto.
A saudade que sinto, agora, é fonte
Da imensa dor, à qual estou exposto.
Rezo ao entardecer, então, que aponte,
Antes da noite, um fim pra o meu desgosto.
Pois sei que a Lua vai me achar sofrendo
E, se eu dormir, será pelo cansaço
Da longa espera pra te ver chegando.
Mas, mesmo quase eterno o sono sendo,
Não terei esquecido o teu abraço
Se, ao acordar, ainda estiver chorando.
Bernardo Trancoso
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2 comentários:
O Sol abandonou o céu
A Lua ironiza no celeste
Soltas perversas vontades
Cruzam a tua vida agreste
Convido-te a partilhar a minha visão da forma em
como a vida às vezes é perversa para algumas mulheres…
Bom domingo
Doce beijo
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